Não. Nos casos mais simples e nos traumas leves, apenas a limitação da atividade pode ser suficiente e o uso de medicamentos deve ser analisado pelo seu médico. A cirurgia é indicada em casos graves, nos quais há lesão que comprometa a mecânica do joelho ou quando as medidas conservadoras não são capazes de controlar os sintomas.

No geral são indicados fortalecimento muscular dos coxas, quadril e abdômen para preservar as articulações.

Também é importante cuidar da postura, fazer aquecimentos, alongamentos e executar os exercícios de maneira adequada de acordo com a biomecânica. Além disso, é relevante escolher o calçado apropriado para o tipo de atividade, evitar excessos e manter o peso corporal adequado à altura.

Não é verdade.
A vida sedentária não submete os joelhos aos traumas, com menor exposição ao desgaste articular. Por outro lado, provoca atrofia muscular, com diminuição ou perda da capacidade de absorção de energia cinética (impacto) e redução da resposta neuro-motora dos movimentos. Isso leva à sobrecarga articular e degeneração.

Não é verdade.
O tempo de recuperação pós-cirúrgica é variável, dependendo do procedimento realizado, das individualidades do paciente e da adesão às outras terapias que compõem o tratamento. Seu médico deve orientar sobre medicamentos, exercícios e sessões de fisioterapia - entre outras possibilidades.

Quando o tratamento é prescrito por um bom ortopedista e cirurgião especializado em joelhos, e seguido à risca pelo paciente, as chances de plena recuperação são grandes. A maior parte dos meus pacientes retorna às atividades de rotina, sem limitação de movimentos - mas, é claro, cada caso deve ser analisado e discutido individualmente.

Você deve se preocupar se os estalidos dos seus joelhos vierem acompanhados de dor. Atrito e crepitação podem ser sinais de problemas entre a patela e o fêmur, portanto precisam ser investigados. Se os estalidos não oferecem incômodos físicos são considerados normais e sem riscos articulares.

Recuperação dos movimentos necessários para sentar, andar, subir e descer escadas, retorno à prática esportiva, melhora significativa da dor e, consequentemente, maior qualidade de vida.

Isso dependerá do seu caso e da técnica cirúrgica a ser utilizada.

As orientações gerais fornecidas pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia são:

● Realizar alguns exercícios específicos (orientados pelo médico), em casa, antes da cirurgia.
● Fortalecer os músculos da coxa, pois são muito importantes na recuperação do joelho.
● Cooperar com a equipe de reabilitação, respeitando suas orientações.

Porque o joelho é uma articulação superficial e bastante susceptível à sobrecarga e forças de rotação, com maior chance de inflamação e lesões.

As cirurgias mais realizadas por mim e pela minha equipe são as artroscopias para a reconstrução do ligamento cruzado anterior e para tratamento das lesões meniscais e osteocondrais. Além disso, as artroplastias totais de joelho, as osteotomias, a correção da instabilidade patelar e a reconstrução do mecanismo extensor (lesões dos tendões patelar e quadricipital) são igualmente muito frequentes.
No consultório, costumo fazer a viscossuplementação com ácido hialurônico para casos selecionados.